das linhas do meus dedos tontos nas tuas costas -
dos teus quanticismos modernos
sabendo que o nosso referencial não é inerte
que não permite a conclusão
se as tuas pernas são sempre quentes
se a minha orelha é sempre fria.
duas almas perdidas,
afogadas nesse capricho orgulhoso
mas que assume,
exausto
desajustado
fora do eixo
de si -
a recusa de velhos postulados
baseados em medo -
o pedido de socorro mais bonito
"fica..."
anulando a gravidade
da órbita do seu queixo
reto, rijo,
riso
me tirando do sério
me tirando a roupa
o juízo
com
mentiras tão precisas
eu te amo, mas preciso ir
volto
visto que é infinito
este espaço que em mim reside
de saudade dos teus versos tristes.
aplica-se leis inúteis para que
anule-se saudade de sentidos opostos
mesmo díspar a reação.
mera questão física...
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