06/12/2012

Considerações sobre o espaço sideral

é aí que eu ligo os pontos -
das linhas do meus dedos tontos nas tuas costas -
dos teus quanticismos modernos
sabendo que o nosso referencial não é inerte
que não permite a conclusão
se as tuas pernas são sempre quentes
se a minha orelha é sempre fria.

duas almas perdidas,
afogadas nesse capricho orgulhoso
mas que assume,
exausto
desajustado
fora do eixo
       de si -
a recusa de velhos postulados
baseados em medo -
o pedido de socorro mais bonito

"fica..."

anulando a gravidade
da órbita do seu queixo
reto, rijo,
riso

me tirando do sério
me tirando a roupa
                 o juízo
com
mentiras tão precisas

eu te amo, mas preciso ir

volto
visto que é infinito
este espaço que em mim reside
de saudade dos teus versos tristes.



 aplica-se leis inúteis para que
anule-se saudade de sentidos opostos
mesmo díspar a reação.

mera questão física...

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