Toda noite eu penso em te falar de Nietzsche pra ver você pouco se foder pras críticas sobre os teus postulados tão inúteis. Pra ver você não entender a ambiguidade que é você ser tão preciso e não caber nos meus silêncios tão fúteis.
Você ri da minha descompostura enquanto eu te lambo até o avesso pra te fazer acreditar - ou esquecer. Pra ser menina embaixo do teu corpo me amassando, não querendo e me podendo, querendo e não podendo querer.
Você é só um moleque e eu tenho coisas sacanas demais pra fazer rimar com a tua loucura serena que repousa a minha boca da tua mútua vontade de me comer inteira e me fazer pequena.
Eu vou repetir mais uma vez este solilóquio sobre o que é sentir tanta saudade tendo te visto na quinta. Você nem se abala e esquece o sentimentalismo sabendo que sentencia a própria condenação pra que eu sinta.
Você está, meu bem, por um triz. Vou te deixar fugir antes que a minha falta de jeito te amando de qualquer maneira comece a me fazer feliz...
and there will come a time, you'll see, with no more tears
and love will not break your heart, but dismiss your fears...
Profundo e lindo <3
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